quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O Romance da História da Filosofia

Resenha: O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder

"Mas quando mais pensava sobre o assunto mais claro lhe parecia de que, no fundo, saber que não se sabe também é uma forma de conhecimento."

Mais do que um livro, agora tenho um autor favorito! Nunca me cansarei de dizer que encontrar livros assim é a coisa mais maravilhosa do mundo. Quando você acaba de ler algo e descobre que, de repente, tornou-se diferente do que era antes de começá-lo. Sempre gostei de Filosofia, e agora me apaixonei por ela de vez.

O Mundo de Sofia conta sobre Sofia (nem imaginava!), que, alguns dias antes do aniversário de quinze anos, passa a receber bilhetes e cartas um tanto quanto estranhas, todos anônimos. Os bilhetes fazem perguntas bastante reflexivas como "quem é você?" e "de onde viemos?", até que, por fim, é convidada a fazer um curso de Filosofia. De carta em carta, somos também direcionados a diferentes períodos da história da Filosofia, aprendendo junto com a personagem.
Adorei Sofia. É raro quando não me irrito com os personagens principais de alguma forma, então preciso ressaltar o fato de que não tive problema algum com ela. Alberto também é muito bom (os dois Albertos).

Acho que, em toda a minha vida, nunca li um livro que me ensinou tanto. História, Filosofia... Nem na escola aprendi tantas coisas! Também é interessante ver a interpretação da personagem, que algumas vezes foi diferente da minha e ajudou-me a pensar de uma forma contrária.
Nenhum momento foi ruim ou tedioso, mas confesso ter me arrastado um pouquinho na parte que tratava do Helenismo. Também fiquei um pouquinho confusa no quase-fim, durante a confusão do jardim, como se o autor tivesse esquecido um pouquinho do que era no início, mas isso acontece em algumas estórias, então não me importei realmente.

Recomendo esta obra com muito amor! Foi um dos melhores livros que já li, e considerem que já li muitos, muito livros. Até pensei em uma possível faculdade de Filosofia. Sei que vão gostar tanto quanto eu, e estarei sempre aqui para conversarem sobre quando terminarem.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

The Sagas

Parceria: The Sagas

Estou muito animada para falar sobre isso porque finalmente tenho um parceiro! Ele se chama Samuel, e é dono do (maravilhoso) The Sagas. Nos conhecemos através de um grupo no Facebook, e estou exageradamente feliz sobre a parceria porque Samuel é uma pessoa incrível. Temos muitos interesses em comum, principalmente com relação a filmes e livros.

O blog The Sagas faz postagens variadas (notícias, resenhas, textos) sobre vários livros, filmes e séries. É atualizado frequentemente e ganhará um layout em breve. Já recebi outros convites para parceria, mas este foi o primeiro a me encantar porque o amor e carinho com que tudo é organizado é visível, e chamou bastante a minha atenção. 

Estou aberta a novas parcerias! Visite a aba 'contato' para mais informações. Sempre estarei disposta a conversar!

Todas As Estrelas Acabam Caíndo

Resenha: Através do Espelho, de Jostein Gaarder

"Enxergamos tudo em um espelho, obscuramente. Às vezes conseguimos espiar através do espelho e ter uma visão de como são as coisas do outro lado. Se conseguíssemos polir este espelho, enxergaríamos muito mais coisas, porém, não veríamos mais a nós mesmos."

É muito esquisito quando um livro curto consegue nos prender tanto, ou nos ensinar tanto. Foi mais estranho ainda, para mim, encontrar um livro onde a doença não fosse tratada de uma forma dramática. Não chorei porque tudo foi muito triste, mas porque tudo foi muito bonito. Porque, finalmente, encontrei um livro que descrevesse direitinho como são as coisas de verdade, sem fantasias gigantescas para parecer mais afável, e mesmo assim tornou-se uma das estórias mais bonitas que já li.

Através do Espelho conta uma estória um pouquinho complicada, porque a personagem sobre qual giramos em torno não está completamente consciente sobre o que está acontecendo. Depois de algumas páginas, podemos ver que ela está muito doente, e não quis continuar o tratamento, pois de nada adiantava. Entendi que Cecília, a menina, está com um tipo de tumor que voltou com mais força depois de um tratamento já realizado. Isso pode acontecer com certos pacientes. Cecília está próxima de se tornar um anjo, mas ainda não entende direito sobre como é ser um deles, e até se sente um pouco amargurada com relação a Deus. Então, passa a receber visitas de um anjo de verdade, chamado Ariel, que diz ter saído do outro lado do espelho e os dois compartilham informações sobre a vida na terra e a vida nos céus. 

Eu adoro o anjinho Ariel, porque é muito bom da parte dele visitar Cecília para prepará-la para a viagem até as mãos de Deus. Adoro as histórias que ele conta, e adoro o fato de ele ser tão bonzinho. Cecília também é uma menina muito esperta, que contou ao anjo com as próprias palavras sobre como é ver, cheirar, sentir e escutar. Contou com suas próprias palavras o que é ser um ser humano, e eu gostei muito de como fomos descritos.

Estou muito feliz, porque acho que acabo de encontrar meu novo escritor favorito, e algo novo para me ocupar! Logo depois que terminei Através do Espelho, corri para O Mundo de Sofia, que é um livro muito inteligente, e que está me ensinando muitas coisas também. Estou gostando muito mais de Filosofia agora, e dado que eu já gostava muito antes, é uma grande coisa. Pelo que pude ver, este é um assunto bastante debatidos nos livros de Gaarder.

Este é um dos meus novos livros favoritos, então é evidente que recomendo! Para todas as idades, contanto que você não seja muito sensível sobre assuntos como religião. Foi tudo bem para mim ter uma visão diferente de Deus e do céu, mas sei que é diferente para algumas pessoas, então este é o único problema que consegui enxergar. Gostaria muito de conversar com pessoas que leram, então estou nos comentários!
(Vou resenhar O Mundo de Sofia assim que terminar de lê-lo).

domingo, 13 de outubro de 2013

Escolhas

Resenha: Divergente - Livro 1 (Divergente), de Veronica Roth

"Os humanos não toleram o vazio por muito tempo."

Cá estamos nós com Divergente (eu prometi que leria, não prometi?). Meu interesse sobre esse livro aumentou depois que li a trilogia Jogos Vorazes, já que alguns leitores me afirmaram que seria tão boa - ou quase tão boa - quanto. Assim como Hunger Games, Divergente é uma distopia. 

Em Divergente (o primeiro livro da série com o mesmo nome), somos apresentados aos personagens principais e suas facções. É uma visão pós-apocalíptica do planeta que, por sua vez, foi dividido em partes que culpam determinadas razões sobre o fim do mundo, entre elas estão: a abnegação, a amizade, a audácia, a erudição e a franqueza. Aos dezesseis anos, todos os jovens são enviados para uma espécie de seleção, onde os mesmos decidem que rumo tomar - escolher a facção na qual você será feliz, deixando sua família, ou encontrar sua felicidade em um local que te deixará próximo aos entes queridos, mas nunca totalmente satisfeito. Beatrice (ou Tris) pertence à abnegação, mas fica com uma dúvida cruel sobre que escolha tomar depois do teste de aptidão, que apontou-a como Divergente.

A personagem da qual mais gostei foi a mãe de Tris. Achei-a muito bondosa e corajosa, levando segredos consigo sobre coisas que ninguém poderia imaginar até o fim. Ela me surpreendeu muito ao longo da estória. Agora, apesar de não ser minha favorita, a personagem principal, Tris, também mostrou-se uma pessoa suportável, diferente da maioria dos principais que conheço. Beatrice não é muito bonita, e reconhece o fato - isso já a torna bastante esperta.

O que mais gostei no livro foi, quase como sempre nestes casos, da visão futurista. Gosto muito de ver as visões diferentes sobre como acabaremos, como as coisas continuarão quando o mundo chegar ao fim, e esta foi bem interessante: dividindo pessoas de acordo com sua personalidade e escolhendo atividades para cada um dos grupos.
O que me deixou um pouco decepcionada foi que eu estava com as expectativas bastante altas sobre o livro. Imaginei que, se compararam-no a Jogos Vorazes, seria algo muito, muito bom, mas acabou sendo só bom para mim. 

Será lançado um filme baseado na obra em Março de 2014, e estou ansiosa para ele também, é realmente uma pena que nenhum dos personagens se parece de verdade com o que imaginei (pelo menos os que apareceram no teaser), mas tudo bem... Vamos esperar por mais notícias.

Se você leu HG e gostou do livro, é uma leitura que recomendo. Mas alerto para que as expectativas não fiquem tão altas. O que o planeta se tornou não é algo tão complexo e perverso quanto, porém, a leitura ainda vale à pena. 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Primos Gêmeos

Resenha: A Solidão dos Números Primos, de Paolo Giordano

"Porque o amor de alguém que não se ama deposita-se na superfície e logo evapora."

Nunca havia lido algo de um escritor italiano. Não que eu julgue escritores por sua nacionalidade, mas fiquei curiosa sobre o livro, inicialmente, por causa disto. Quando notei que os personagens se assemelhavam com dois alguéns da vida real e li as primeiras linhas sobre seu quase desastrado - mas muito bonito - relacionamento, pensei sobre um possível aliado para As Vantagens de ser Invisível. Agora que terminei-o não digo que tornou-se meu segundo favorito, mas quase o faço.

O Silêncio dos Números Primos se passa entre os anos de 1993 e 2003, e gira em torno de dois personagens principais: Mattia, que abandonou a irmã gêmea altista em um parque quando eram crianças e perdeu-a para sempre, tornando-se um garoto com problemas como automutilação, por exemplo, e Alice, que sofre com a baixa auto-estima e algo que identifiquei como bulimia (não fica tão claro).
A evolução dos personagens com o decorrer dos anos é bastante marcante, e faz com que pessoas de diferentes idades se identifiquem com os mesmos; eu, por exemplo, identifiquei-me melhor com a estória nos primeiros anos, quando Alice e Mattia são adolescentes e buscam seu lugar no mundo - mas isso não me impediu de aproveitar o restante.

Sinto muita compaixão para com Mattia e seus pais. Não tanto com Alice, mas com Mattia sim. O fato é que todos os personagens são maravilhosamente formados. Todos. Até mesmo aqueles menos importantes, que aparecem como vislumbres pelas páginas do livro. Isso conduz o leitor a um universo só seu, onde todos os acontecimentos narrados tornam-se reais e provocam uma emoção tão profunda como se estivéssemos lá.
Quanto à escrita, achei tudo muito agradável, tudo muito rápido na hora de seguir em frente. São poucos os livros onde não me sinto desconfortável quando o assunto tocado envolve sexualidade, principalmente de um modo tão explícito, mas aqui tudo foi tratado por Paolo com muita delicadeza, não de uma forma suja ou espantosa (isso se concentra apenas no início do livro, quando ambos os personagens principais são adolescentes e, por sua vez, estão descobrindo coisas sobre si mesmos). 

Pelo que pude observar, há uma adaptação para o livro no cinema. Não estava interessada, mas quando ouvi Bette Davis Eyes no trailer senti como se precisasse assisti-lo. Prometo acrescentar uma nota por aqui quando acontecer. (Li alguns comentários sobre, e eles em sua maioria dizem que é algo realmente bonito, mas, como sempre, não chega aos pés do livro.)

Recomento a obra - e muito - se você tiver mais de quatorze anos de idade e estiver disposto a um assunto pesado de uma forma diferente, delicada e sensível. 

SPOILER
Preciso confessar que fiquei um tanto quando decepcionada, para não dizer revoltada, com o final que tudo teve. Houve aquela luz no fim do túnel, mas ela era o farol do trem, que atropelou e esmagou tudo de vez. Por que levantar as minhas esperanças desta forma para pisotear tudo, Paolo Giordano??? Estou perplexa e preciso debater isso com alguém.

sábado, 5 de outubro de 2013

Eu o Espero

Resenha: Percy Jackson e os Olimpianos - Livro 3 (A Maldição do Titã), de Rick Riordan

Não recomendo que você leia esta resenha antes de findar a leitura dos livros anteriores.
"Eu sei que você fará o melhor por ela. Ela faria o mesmo por você."

Parece que, finalmente, as coisas estão ficando um pouquinho mais sombrias! Gosto quando as coisas ficam um pouco mais sombrias porque isso torna tudo muito divertido, e depois de ler dois livros de Nicholas Sparks seguidamente, isso foi um alívio para meu coração adorador de aventuras.

A Maldição do Titã é o terceiro livro de Percy Jackson e os Olimpianos. Depois que Thalia despertou e o Oráculo realizou uma misteriosa previsão sobre uma estranha criatura que pode levar o Olimpo a seu final enquanto a única deusa que poderia encontrá-lo desapareceu misteriosamente, duas Caçadoras, uma semi-deusa e um sátiro saem para mais uma missão. Ninguém contava com o sumiço de Annabeth, e Percy tem pesadelos curiosos sobre a mesma. Não tentando controlar seu coração, parte atrás dos colegas, expondo-se mais uma vez.

Os personagens dos quais mais gostei nesta parte da série foram as Caçadoras de Ártemis! Preciso confessar que estou extremamente ansiosa sobre como elas ficarão na adaptação para o cinema, mas sei como elas se parecem em minha mente. Adoro o fato de que todas sejam meninas aparentemente frágeis e pequenas demais para lutar, mas o fazem mesmo assim. Também adorei Ártemis - se tornou uma de minhas deusas favoritas dentro da saga - e gostei muitíssimo das aparições de Atena. Pude ver como me identifico com ela, e acho que não estou mais em dúvida sobre em qual dos chalés me hospedaria.

O que mais gostei no livro foi, exatamente, o fato de que tudo está ficando mais complicado. Sei que Percy ainda é novo demais, então estou extremamente curiosa sobre os próximos livros (mas preciso me controlar, pois também quero ler Divergente), acho que eles guardam surpresas maravilhosas!
O que menos gostei foi do modo como ele foi escrito. Sei que isso se deve a vários fatores: ler algo de Philip Pullman (que por sua vez é a junção de meus dois escritores favoritos), não ter visto a tradução totalmente original, optando pela mais fiel, ter visto livros um pouquinho mais adultos... Preciso dizer que isso não aconteceu com nenhum dos outros livros, mas que, de início, me pareceu muito com uma fanfic. Não sei o motivo, mas isso não foi algo que atrapalhou meu desempenho.

Gostaria muito de falar com alguém que leu a tradução original, então se quiserem deixar algo no box de comentários será perfeito. Apesar de meu favorito continuar sendo O Ladrão de Raios, foi novamente uma leitura muito rápida e dinâmica. Adoro o joguinhos que Rick faz entre a antiguidade e a modernidade, e sei que isso pode entreter jovens e adultos. Recomendo a série até aqui, e pretendo continuar lendo.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

A Pessoa Certa

Resenha: Um Homem de Sorte, de Nicholas Sparks

"Às vezes as coisas mais ordinárias podem se tornar extraordinárias, simplesmente se realizadas pela pessoa certa."

Nota sobre esta resenha.
Apesar das palavras já ditas e das opiniões já formadas, preciso dizer que estou um tantinho surpresa quanto a esta estória. Não por tê-la achado algo extraordinário, eu confesso, mas por tê-la achado vagamente diferente das demais. Estava abrindo o livro esperando alguma coisa, e acabei encontrando outra, bastante diferente.

Um Homem de Sorte conta sobre Logan Thibault, um ex-soldado que, após o término de tempo de serviço, vai em busca da mulher que acredita ter salvo sua vida. Isso porque em um dia de guerra, encontrou uma fotografia enterrada na areia, riscada no verso com uma dedicatória sem nome ou endereço, que apenas continha a letra "E". Depois de tal episódio, coisas estranhas passaram a acontecer - nada o atingia, ele era um homem de sorte. Caminhou por muito, muito tempo, e finalmente encontrou, em um canil, Beth. Elizabeth. Uma mulher muito bonita, mãe de um garoto de dez anos chamado Ben. Apaixonado desde o primeiro momento, Logan tenta aproximar-se cada vez mais, começando pelo emprego de treinador de cães e lidando com obstáculos como o ex marido de Beth, Clayton.

Entre os personagens que mais gostei estão Nana, Thibault e Zeus. Nana é muito engraçada, e eu passei algum tempo (preciso admitir) tentando decifrar suas estranhas frases. Acho que ela forneceu a Beth uma excelente criação, e é muito compreensiva para com a neta. Thibault é calmo e vagamente estranho. Me lembrou alguém que conheço e admiro superficialmente. Gostei do modo descomplicado com que ele lida com tudo. Quanto a Zeus, não sei se ele vale, mas porque é um cachorrinho esperto. E por algo mais, que envolve heroísmo, mas se dissesse eu estaria dando um spoiler.
Fiquei um pouquinho decepcionada com Elizabeth, pois desde o início ela tinha tudo para ser uma personagem realmente forte, diferente de todas as outras criadas por Sparks, mas isso foi desandando pelo caminho. Não achei sua personalidade tão marcante quanto poderia, mas preferi ignorar o fato durante a leitura.

O que mais gostei no livro foi, como sempre com este autor, a narração. Acho a escrita de Nicholas maravilhosa e muito fácil de ser lida. A leitura vai tão rápido, e você não consegue - e não quer - parar de ler. Isso é sempre bom em um livro.
O que menos gostei foi da falta de ação. Enquanto penso que algumas coisas aconteceram muito rápido, acredito que outras demoraram demais, ficaram sendo torcidas e retorcidas durante o desenvolvimento da estória e isso deixou as coisas um pouco entediantes por um momento. Felizmente foi o único, e acredito que isso se deve ao fato de que li uma aventura antes deste romance.

Uma adaptação para o livro foi lançada em 2012, mas como só vi o trailer posso dizer muito pouco. Gostei muito da atriz que interpreta Beth. Ela é bonita como diz o livro, e parece bastante decidida e forte. O mesmo ocorreu com Ben - não imaginei-o de forma diferente. Achei que foi um pecado sem tamanho escolher Efron para interpretar Logan, apesar de considerá-lo um excelente ator. Isso se deve mais à aparência do que a qualquer outra coisa. O rosto bonito e redondo e os cabelos curtos não conseguiram me passar a segurança do Thibault que imaginei.

Apesar de ficar longe de minha estante de favoritos, foi uma leitura tranquila e bastante rápida. Acho que é uma boa pedida para alguém que acabou de ler um livro muito chocante ou pesado e ainda não está preparado para partir para outra. 
Ps: Pensei que este fosse tomar o lugar de A Última Música de início, mas isso não aconteceu.