domingo, 8 de setembro de 2013

Como Se a Vida Valesse à Pena

Resenha: 500 Dias com Ela, de Marc Webb

"Um garoto e uma garota podem ser amigos, mas quando chegar a um ponto, eles vão se apaixonar. Talvez temporariamente, talvez por muito tempo, talvez tarde demais, e talvez para sempre."

Precisava escrever isto para livrar meus amigos de tantos comentários sobre... 
Primeiro, preciso que saibam que não gosto de comédias românticas, pois todas são iguais para mim. E segundo, o que fez com que eu sentisse vontade de espalhar esta estória pelo mundo foi que, por incrível que pareça, é diferente de todas as outras!

500 Dias com Ela ou 500 Days of Summer, conta sobre Tom, que conhece Summer em uma reunião com seu chefe. Summer é linda, e Tom tenta conversar ou fazer qualquer tipo de contato durante duas semanas. Nada dá certo, e os dois só são oficialmente apresentados quando vão ao karaokê com alguns colegas de trabalho. Os dois descobrem que tem algo em comum quando Tom ouve The Smiths no elevador, e Summer diz que adora suas canções. Com o tempo, conversam sobre amor e sentimentos, iniciando um relacionamento bastante confuso e conturbado. 
Ps:. The Smiths, sempre começando relacionamentos... (As Vantagens de ser Invisível)
Ps2:. "Esta é a história de um homem que conhece uma garota, mas não é uma história de amor."

Meu personagem favorito é Tom porque, geralmente, nos outros filmes, os homens não são tão sentimentais com relação ao amor. Não sei se senti tal coisa porque o foco cai um pouco mais sobre ele (os filmes de amor costumam focar um pouco mais as mulheres), mas me pareceu algo muito real e diferente.
Também há Summer, com seus laços no cabelo e dificuldade de se envolver. Se sente aprisionada quando muito próxima a outra pessoa, e não acredita no amor. Identifiquei-me com ela (exceto pela parte de não acreditar no amor).

Como já disse, o que mais gostei no filme foi que ele é diferente de todas as outras comédias românticas que assisti. Isso porque não mostra só o lado feliz do amor. Ele mostra os altos e baixos, os dias felizes, e os tristes também. É algo que se parece mais com a vida real, e que nos dá uma perspectiva diferente sobre se apaixonar ou amar alguém. O desfecho que as coisas tiveram também não foi nada previsível, nem para mim (sou uma daquelas pessoas que já sabe do final do filme quando vê o rosto dos personagens). 

500 Dias com Ela é um filme tão lindo, que nos faz ter visões diferentes e nos prepara para possíveis quedas... A maneira como ele é filmado e sua trilha sonora também são tão bonitas! 
Mesmo que você não goste de comédias românticas ou dramas, por favor, dê uma chance a ele! Ele pode não ser um daqueles filmes profundos, que te deixam pensando por anos, mas posso garantir que o momento é algo muitíssimo especial.
(Caso você sinta vontade de assisti-lo, garanto que irá encontrá-lo em sites de filmes no Google - foi lá que eu vi. Depois volte para conversar comigo!)

4 comentários:

  1. Ainda não me decidi se amei ou odiei esse filme, é um caso sério. Mas adorei esse lance de o amor real, sem essa de viveram felizes para sempre.

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    1. É incrível mesmo. Achei diferente de todos os outros, por isso gostei dele! :D

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  2. Este filme é fabuloso, um dos meus favoritos. O que mais me encanta sobre esse filme, é que não importa o quanto as coisas deem erradas, uma hora vai dar certo. Por exemplo, o Tom sofreu pela Summer, mas no final das contas, no final do filme, apareceu outra garota. E assim é a vida. Esse filme me passou um sentimento incrível "como se tudo fosse possível", como se eu fosse forte o suficiente para enfrentar o amor, sabe? Posso dizer que esse é o filme mais influente sob minha personalidade. Ele me deixou mais forte. Não que me fez desacreditar no amor, não, nada disso. Mas me fez ver que eu posso me arriscar, e não tem nada de errado nisso, bom ou ruim, uma hora vai passar. E um dos diálogos finais do filme? Esse: https://pbs.twimg.com/media/BmAOl1lIcAAWvSy.jpg é tão absurdamente fantástico, acho que é sobre isso que é a vida. Ahhhhhhhhhhh esse filme <3

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    1. Oi Jéssica! Obrigada por comentar!
      Realmente, também tenho tido uma tempestade de pensamentos sobre isso. A dor do amor é uma das poucas que vale a pena ser sentida, só pela alegria que nos traz estar apaixonado. Nos faz lembrar que a vida não é simplesmente monótona. Isso é lindo.

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