sexta-feira, 1 de março de 2013

Half Bloods

Resenha: Percy Jackson e os Olimpianos - Livro 1 (O Ladrão De Raios), de Rick Riordan

"Você baba enquanto dorme..."

Como sempre, expectativas baixas demais para algo tão incrível. Encontrei o primeiro livro em uma banca no shopping, e pretendo adquirir o box assim que possível. Muitos tratam Percy Jackson como o próximo Harry Potter (não é o que eu acho, embora seja quase tão bom quanto!). 

A série Percy Jackson e os Olimpianos foi escrita por um professor de História. Eu imagino, a todo o instante, como seria legal ter um professor que escreve algo maravilhoso como isto (não que meu professor de História não seja legal, é só que ele não escreve livros...). A mitologia grega é tratada de uma forma muito criativa por Rick, assim como seus personagens.
Percy Jackson é um garoto de 12 anos de idade, com problemas que envolvem a dislexia e o anti-socialismo. Quando Percy descobre que é filho de Poseidon (o deus do mar, de acordo com a mitologia grega), tudo passa a fazer sentido. A estória trata filhos que deuses tiveram com humanos como Meio-Sangues, e estas crianças são, obviamente, diferentes das demais. Em certo momento, Percy passa a viver no Acampamento Meio Sangue, onde passa a receber treinamentos com espadas e escudos. Junto com Annabeth Chase (filha de Atena) e seu sátiro Grover, o menino sai do Acampamento em busca do raio perdido de Zeus, que encontra-se, provavelmente,  no Mundo Inferior.
Annabeth é minha personagem favorita, já que eu possivelmente seria filha de Atena como uma semi-deusa. Annabeth lembrou-me Hermione Granger (Harry Potter) no quesito personalidade, como aquelas meninas que tentam parecer duronas - as minhas favoritas.

Sobre o filme, eu o havia visto antes do livro, e achei isso não interferiu realmente em algum ponto que não fosse o fim da estória. A adaptação cinematográfica parece muito legal e de fácil entendimento, mas creio que os fãs não gostaram nada dela, já que os atores passam longe dos 12 e o enredo foi grotescamente modificado. Ambos parecem muito legais para mim, se vistos separadamente.

O fim do primeiro livro foi um dos poucos que deixou-me enraivecida, aliviada e surpresa ao mesmo tempo. Nada previsível.
Como Harry Potter (não querendo envolver as sagas diretamente, é só que o próprio Rick faz comparações como estas de vez em quando!), penso que a estória se torna um pouco mais obscura com o passar dos anos. Há boatos de que romances estarão no ar nos próximos livros (estou muitíssimo ansiosa para isso!), e que certos deuses se parecerão um pouquinho mais com Hádes. Adultos podem ter esta facilidade para gostar da série, assim como Hércules, da Disney, principalmente se eles tiverem uma mente aberta.

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